Antunes Filho

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Antigona

terça-feira, fevereiro 14

A RELIGIOSIDADE NA OBRA: O AUTO DA COMPADECIDA







TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

MÁRCIO GUIMARÃES

LETRAS / 2011



Dedico este trabalho a algumas pessoas que fazem parte da minha vida, aos meus pais: Dilma e José, que me ajudaram e me apoiaram desde o inicio do curso; aos meus queridos amigos e companheiros de sala, pela força, alegria e companheirismo; e acima de tudo dedico à Arte, ao Teatro e a Cultura Popular Brasileira que me inspiraram para a realização deste trabalho.


Agradecimentos
Agradeço primeiramente aos meus pais que foram de suma importância para que eu prosseguisse no curso; as minhas irmãs: Jaqueline e Márcia.
Aos meus amigos de sala: Ana Lúcia, Merlly, Milene, Daiane, Gislâine, Ilisandra... pelo companheirismo, pela amizade.
Aos professores pela dedicação, por dividir conosco o vasto conhecimento, muito obrigado.
            Agradeço ao Grupo de Teatro Estrada que me despertou o olhar para a arte, sendo o principal papel para que eu realizasse esse trabalho. Muito obrigado!
“Valha-me Nossa Senhora,
Mãe de Deus de Nazaré!
A vaca mansa dá leite,
A braba dá quando quer.
A mansa dá sossegada,
A braba levanta o pé.
Já fui barco, fui navio,
Mas hoje sou escaler.
Já fui menino, fui homem,
Só me falta ser mulher.”
(SUASSUNA, Ariano, O Auto da Compadecida)


Resumo
A FÉ move o povo nordestino, um povo que sonha, que luta, que acredita no amanhã. O nordeste é pouco explorado, quase não o conhecemos, sua CULTURA, suas crenças, seu povo. Ariano Suassuna, traz toda sua bagagem de SERTANEJO, nasceu e mora atualmente no nordeste, e isso proporcionou a criação de histórias de cotidiano, que apesar de simples são de grande importância, e que viraram verdadeiras obras-prima da Literatura brasileira. O Auto da Compadecida marcou uma década e envolve temas fortes; com uma critica social marcante, com seu humor satírico, onde se entrelaçam a vida dos Santos e dos homens, como já é típico deste gênero teatral, do qual Gil Vicente já usava em seus autos medievais. Os Santos são humanizados e fica fácil pedir, por exemplo, à ‘Compadecida’ que interceda por todos. O TEATRO proporciona isso, o conhecimento de uma cultura popular, falar de temas que desconhecemos ou não queremos conhecer, de enxergar o outro com outros olhos, isso somente a ARTE pode nos proporcionar.


Sumário

I.       Introdução
II.    Autos na idade média
III. Um dramaturgo sertanejo
IV. O Auto da Compadecida
V.    Crenças nordestinas
VI. A religiosidade retratada no Auto da compadecida
VII.                     Conclusão
VIII.                  Bibliografia


Introdução

         A escolha do tema para esse TCC foi fácil, pois sempre quis estudar sobre a cultura popular, ainda mais a nordestina que é cheia de lendas, de crenças... Ariano Suassuna é um autor que dedica sua obra especialmente a esse povo, por isso o escolhi para estudo. O que mais me motivou para tal escolha foi meu grupo de teatro, que me instigou às pesquisas, como a música, a culinária, dança, às pesquisas de obras, as poesias, o cordel, e isso me encantou e encanta muito; além do mais, O Auto da Compadecida foi minha primeira peça teatral representada como ator, no ano de 2006, foi uma remontagem do qual fiz o personagem: Padeiro.
O teatro já faz parte da minha vida, creio que não conseguiria mais ficar sem estar envolvido nesse mundo, essa mágica arte me instigou também a entrar para o curso de letras, pois são necessários diversos estudos para quem deseja ser um dramaturgo, gosto muito de escrever, e isso é que mais quero.
A Fé do povo nordestino é o principal foco deste trabalho, o sonho, a magia do imaginário, a fé que é capaz de fazer chover, que é capaz de trazer o alimento, que é capaz de trazer alguém de outro mundo, através de suas romarias, suas festas em comemoração aos santos. Mas também existe outro lado dessa fé, um lado que é ganancioso, que chega a ser imoral, o clero com toda sua ambição, mostra uma grande critica social, expondo a igreja a situações que geralmente são camufladas do povo.
Acredito que com essa pesquisa possamos abrir um pouco nosso olhar, e ver que o Brasil é imenso, cheio de estórias, de causos que ainda desconhecemos, que seria muito prazeroso conhecer apenas uma pequena parte dessa imensa e rica Cultura Popular Brasileira!

Autos na Idade Média

O cristianismo na idade média já era muito forte, a igreja impunha modelos de vidas, sócio-cultural, tinham como princípio Deus acima de todas as coisas, com todo seu poder e seu juízo grandioso, isso provocava muito medo na população medieval, deixavam-se levar pela igreja sendo totalmente submissos a certas “leis doutrinarias”, toda a Europa era tomada por esse modelo, mas nessa época, mesmo com todas essas leis, surge um grande nome na literatura mundial: Gil Vicente e dá vida a grandiosos Autos. O catolicismo usou como artifício para dogmatizar, até mesmo catequizar, o teatro, e sua forma de prender a atenção do povo; em certos momentos provocando até risos, assim podiam impor sua ideologia, provocando obediência dos demais.
            O teatro, além de toda a religiosidade do qual era composto, também estava muito relacionado ao social. As encenações eram limitadas a alguns temas e imagens, que geralmente eram sobre as vidas dos santos. No meio dessas encenações Gil Vicente surge com todo seu humor sarcástico, quebrando todas as barreiras dogmáticas da igreja. Ele não tinha como intuito apenas fazer rir ou divertir a sociedade, mas despertar a todos, fazer com que o povo refletisse, e tivesse assim, um olhar crítico de tudo o que estava a sua volta.
Nesse período medieval, em Portugal, o Auto era visto como uma cópia de qualquer outro tipo de peça religiosa ou profana. Inclusive na Espanha o auto religioso era denominado de auto sacramental.  É necessário seguir um modelo para a composição deste tipo de obra literária, tanto na forma teatral, quanto na dramaturgia; tornando-se assim, instrumento de catequese e didática. Gil Vicente sem sombra de dúvidas é um grande nome quando falamos em autos, e com certeza o maior nome da dramaturgia medieval, uma de suas principais obras é: O auto da Barca do Inferno, que também relata o céu e o inferno; o Bem e o Mal. No Brasil também temos um grande nome quando falamos em auto, Ariano Suassuna (1927) que produziu alguns textos nomeando-os de autos, sendo o Auto da Compadecida (1957) uma de suas obras-primas, ela é de caráter religioso e também fala sobre a cultura popular nordestina.
Um dramaturgo sertanejo

Além de teatrólogo, Ariano Suassuna é advogado, professor e romancista. Atualmente mora em João Pessoa na Paraíba. Em agosto de 1989 foi eleito para ocupar a cadeira de número 32 da Academia Brasileira de Letras. Apesar do tremendo sucesso como escritor teve uma infância traumática, seu pai João Urbano Pessoa de Vasconcelos Suassuna, na época governador do estado da Paraíba, foi cruelmente assassinado no Rio de Janeiro por conta da Revolução de 1930. Após esse fato, Rita Vilar Suassuna sua mãe, temendo o pior vê-se obrigada a mudar-se com seus nove filhos para uma fazenda no sertão da Paraíba, a fazenda Acahuan que era de propriedade da família, logo depois mudam-se para Taperoá, onde ele pôde começar seus estudos.
            O sertão propiciou a esse grande dramaturgo falar sobre temas que ainda são desconhecidos por nós, um nordeste cheio de lendas, culturas populares e mistérios, um universo ficcional. Suas obras são compostas de poemas, romances em narrativa oral e poesia sertaneja, suas histórias são baseadas em romances e contos populares nordestinos. Os primeiros textos de Ariano Suassuna foram publicados nos jornais de Recife. Uma mulher vestida de sol foi sua primeira peça escrita em 1947 ficando em primeiro lugar no Prêmio Nicolau Carlos Magno; em 1949 escreveu Os homens de Barro dando um toque expressionista da obra: Cantam as harpas de Sião. Em 1950, recebeu o Prêmio Martins Pena referente à obra: Auto de João da Cruz; e menção honrosa no concurso do IV Centenário da Cidade de São Paulo, com a peça Arco desolado, em 1954.
            Formou-se em Direito no ano de 1950, mas continuou escrevendo; em 1951 montou a peça: Torturas de um coração. Em 1953 escreveu O castigo da soberba e O rico avarento em 1954. Mas foi com o ‘Auto da Compadecida’ que ganhou vários méritos, sendo considerado por Sábato Magaldi “O mais popular texto do teatro moderno brasileiro”. Foi encenado em 1957 pelo Teatro Adolescente do Recife no Festival de Teatros Amadores do Brasil, no Rio de Janeiro, conquistando a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais; sendo incorporado ao repertório internacional, onde foi traduzido e representado a diversas línguas mundiais.
Ariano Suassuna continuou escrevendo e dando vida a grandes obras que já fazem parte dos nossos clássicos literários e da nossa cultura popular: O casamento suspeitoso, O santo e a porca, O homem da vaca e o poder da fortuna, A pena e a lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro; Farsa da boa preguiça, A caseira e a Catarina. Entre os anos 1958 a 1979, publica o romance A Pedra do Reino, em 1971 publica a obra: Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, e em 1976 O rei degolado nas caatingas do serão/Ao sol da onça caetana.

O Auto da Compadecida

A obra é a clara fotografia do povo sertanejo, do povo brasileiro. Ele retrata de uma forma farsesca o lado humano, esse lado que todos nós escondemos da sociedade, retirando do cotidiano a simplicidade, a miséria de um povo que vive de restos, Ariano Suassuna torna essas histórias do cotidiano uma grande aventura cômica, transcendendo a um universo de imaginação, onde se é ligado o céu e o inferno, toda a força e fé de um povo. 
É retratado de forma alegre e descontraído, com diálogos simples - mas bem elaborados - todo o lado trágico do povo sertanejo. As personagens são fortes e fazem parte estereótipo brasileiro, um povo trabalhador, que vence todo dia uma guerra para poder sobreviver em uma terra seca, onde há muitas dificuldades, mas mesmo assim vivem de sua fé, esperteza e esperança. Um povo que acredita no amor e na justiça divina, pois são esses elementos que os fazem acreditar no amanhã e em suas vidas; a fé inevitavelmente é o que move esse povo; acreditar que o amanhã será diferente.
A peça tem uma força poética muito grande, onde o catolicismo está presente; e a força dos personagens nordestinos que resolvem todas as dificuldades através do famoso “jeitinho” brasileiro. A linguagem da peça é muito próxima da oralização, mas isso muda quando falamos dos servos da igreja, que são os personagens: Bispo, Padre, Sacristão, que têm vocabulário mais complexo, e também Manuel (Jesus) e a Compadecida (Nossa Senhora), embora sejam figuras divinas são retratados como humanos, e isso podemos nomear com a humanização do divino.
A partir da obra surgem diversas questões a serem refletidas e estudadas; Conhecemos o povo sertanejo? Sua Cultura? O nordeste brasileiro é repleto de cultura popular, mitos e lendas que quase não são explorados, realmente não conhecemos esse povo; Quem são os brasileiros? Nós nos conhecemos? Não temos idéia do que está a nossa frente, da cultura que nos rodeia e vivenciamos todos os dias.
Um auto brasileiro, o que podemos observar na obra? É fortemente renovado as figuras de elementos indígenas, africanas e com personagens folclóricos e histórias que são contadas pelo povo. Quando falamos na ‘Compadecida’, falamos em Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, que se compadece do ser humano.
A peça foi encenada em 1957, segue o modelo de textos religiosos encenados em procissões e átrios de igrejas, mantendo a tradição medieval e renascentista que vem de Portugal, fatos de histórias que desencadeava de outras, vindas de contos populares e da literatura de cordel. É baseada em romances e contos populares nordestinos, contendo toda uma tradição circense, tradição que é bem estampada na figura dos personagens principais: João Grilo o espertalhão, e Chico ingênuo e covarde. A sátira social é bem forte. É necessário comentar que o personagem João Grilo se relaciona ao herói picaresco, tradicional na oralidade popular.
Os elementos que podemos encontrar referente à vida social brasileira: A linguagem em questão de dialetos, gírias típicas, hábitos e costumes, e os aspectos psicológicos, ou seja, seu modo se sentir e de pensar. Como já foi dito pela critica: “mentira com fé, nem sempre é pecado”, João Grilo mentia para sobreviver e isso é o que parece fazer parte da visão de mundo do brasileiro que deve ser visto como um povo forte, capaz de sobreviver das migalhas derramadas pelos ricos e sempre dá um jeito – o jeito brasileiro de ser, em tudo, inclusive para a morte.
Sem duvidas podemos fazer um paralelo entre a peça e o di-a-dia – na vida real. A peça durante gerações vem fazendo um sucesso grandioso, passando por várias montagens, incluindo radio, cinema e televisão. Mais de dois milhões de pessoas foram prestigiar a obra de Ariano Suassuna nas telas de cinemas; o sucesso da obra está presente no nosso cotidiano. E os valores que acreditamos, a visão de mundo e a noção de quem realmente somos e acreditamos enquanto brasileiros, diferentes de qualquer outro povo.

Crenças nordestinas
Padre Cícero, sinônimo de fé, é o religioso mais conhecido no nordeste. O sertanejo é um povo muito fervoroso quando se fala em religião, acreditam no divino e em um mundo melhor, por serem tão fervorosos há vários outros nomes de religiosos que fizeram história. Buscam através da fé, acabar com a seca, oram por uma chuva que nunca vem, oram para curar doenças, oram para ter comida no dia seguinte, oram para um futuro. Que futuro? A cidade de juazeiro do Norte (CE) recebe a cada ano milhares de fieis que vão pagar promessa, vão pedir, agradecer; no santuário de “Padim” Padre Cícero.
Uma de suas maiores demonstrações de fé são as romarias, pessoas percorrem quilômetros, levando consigo um símbolo sagrado, um santo do qual confiam, e seguem um longo caminho, centenas de pessoas caminhando com um único propósito, com uma única fé. Ali não há ninguém sozinho, todos se unem como se fossem uma única força e seguem caminhando, agradecendo e pedindo.
Os santos mais devotados são: Nossa Senhora, São Pedro, Santo Antonio e São João; tanto que a festa a São João é uma das festas mais aguardadas do ano. Os fieis fazem festas grandiosas do qual se reflete em todo país, em todo canto armam fogueiras, enfeitam com bandeirolas, balões e com uma música envolvente se divertem e encantam com suas alegrias e danças.

A religiosidade retratada no Auto da compadecida

Pode-se ver todo aspecto religioso, uma religiosidade católica devocional, própria ao meio nordestino, com todo seu misticismo, crenças, sua visão de mundo, seus valores éticos e seu imaginário. Podemos notar que na seqüência do julgamento os deuses são humanizados, tendo em vista uma grande disputa; os dois mundos: celestial e térreo também são imaginados, é possível reparar como o céu é cheio de regras morais e o inferno, que só podemos entrever através de uma porta, está abarrotado de sofredores que padecem nas chamas eternas.
Particularmente na figura da Virgem, é centrado um foco principal, afinal o auto é construído para louvá-la com toda sua justiça e misericórdia, sua aparição é curta no enredo, e é ela que decide todo o desfecho da peça. É muito forte a presença de Nossa Senhora no imaginário do povo brasileiro, é a figura materna, a mediadora divina, que gerou o Salvador em nome de Deus todo poderoso. Ela interfere sempre a favor dos homens, isso Ariano Suassuna deixa bem claro na obra.
Podemos observa a critica, o tom satírico com que o padre e o bispo são retratados, como pessoas sem nenhuma moral, totalmente sem escrúpulos, e querendo sempre levar vantagem, são gananciosos. O texto é crítico a igreja, mas sem derrubar a conduta e os símbolos da religiosidade brasileira, não é de forma alguma blasfemo. São questões profundas que mexem com os nossos valores sociais, dentre eles a ambição e a justiça.
Toda a trama se desenvolve por causa de bens materiais e dinheiro, o que revela uma censura e a ambição. Mas não podemos esquecer que justiça é julgada por um juiz maior, Aquele está além de toda caridade e justiça, o Cristo, ou como é chamado na peça: Emanuel, ele é negro, isto foi posto intencionalmente na peça por Ariano Suassuna, que desperta para a questão racial; tanto que João Grilo foi o primeiro a mostrar indícios de racismo, embora todos que estavam no julgamento também tiveram o mesmo pensamento a respeito da “cor” de Emanuel, mas somente João Grilo foi o único que mostrou sinceridade.
O Cristo é muito paciente, ouve cuidadosamente os relatos de todos que foram mortos pela “gangue” de Severino do Aracajú, cangaceiro, mas segundo os “Planos de Deus”, como diz Emanuel, Severino é o primeiro a ser salvo por passar a vida toda em meio à dor da perda dos pais e as discriminações.
Vale muito à pena ler a obra ou assistir ao filme que também é maravilhoso e bem fiel a obra; e assim conhecer um pequeno pedaço do Céu e da Terra, do Divino e do Homem – E a Fé do povo Sertanejo.

                                                Conclusão

Através da obra, do filme e de algumas pesquisas, procurei demonstrar de forma clara e objetiva um pouco da Cultura na obra de Ariano Suassuna. Demonstrar como vivem os Sertanejos, que motivações ele têm perante o mundo, perante a si próprios.
Com certeza a motivação desse povo é a Fé, o acreditar no amanhã e na Justiça Divina e que apesar do sofrimento, da seca, é um povo feliz, que sorri, que ri de si mesmo, fazem promessas no santuário de Padim Cícero para tentar continuar vivendo.
Outros autores foram importantes para analisar mais detalhadamente a obra e sua formação, como por exemplo, sua derivação que vêm dos Autos Medievais; o estudo da antiguidade nos remete ao presente, do qual percebemos que algumas coisas nunca mudam.
Espero que tenha contribuído de forma positiva aos que lêem esse trabalho e que tenha aguçado a curiosidade para mais pesquisas, sendo que essa uma mínima parte, em vista da grandiosidade que é a Cultura Popular Brasileira. Há muitas estórias, lendas e mitos a se revelar; muitas festas a se descobrir; muitas danças, muitos cheiros e gostos a se provar.
“Com a Força da Compadecida, senhora dos Homens, seguindo sempre em frente sendo cada dia mais ricos e repletos de Cultura e Arte!”


Referências bibliográficas

SUASSUNA, Ariano, O Auto da Compadecida. 34ª Edição. Rio de Janeiro. Editora Agir. 2002. 204 páginas.
LUIZ PEREIRA, Cláudio, O Auto da Compadecida: questões para a construção de um olhar. Kino Digital Revista Eletrônica. Nº 1. 12/2006. Disponível em: http://www.kinodigital.ufba.br/edicao1/pdf/oautodacompadecida.pdf
MOREIRA NEVES, Dom Lucas, Igreja e o terceiro milênio. Academia Brasileira de Letras. Boa Vista, Roraima, 04/2001. Disponível em: http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=2828&sid=424
BERNARDES, José Augusto Cardoso. Gil Vicente. Coimbra: Edições 70, 2008. Sátira e Lirismo no teatro de Gil Vicente I e II. 2 ed. Lisboa: Imprensa Nacional, 2006. Revisões de Gil Vicente. Coimbra: Angelus Novus, 2003.





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